domingo, 7 de novembro de 2010

Um olhar sobre a eleição de Dilma Roussef

O que pensam alguns jovens eleitores sobre a eleição de Dilma Roussef e o que esperam que ela faça durante seu governo

Marinha Luiza

No último domingo, dia 31 de outubro de 2010, Dilma Roussef se elegeu como a primeira mulher presidente do Brasil. Com mais de 55 milhões de votos, ou 56%, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a candidata foi escolhida para governar o país a partir de 2011, e, segundo a própria candidata, continuar o trabalho do presidente Lula.

            Durante a campanha, nos dois turnos, a juventude se expressou amplamente através de diversas mídias e mostrou voz ativa na hora de votar. Mas o que pensam os jovens agora que, de fato, as eleições estão definidas?

            Marco Túlio Andrade, 21, acredita que a participação de Lula na campanha de Dilma é que levou a candidata a se eleger. “A juventude não deu apoio à Dilma porque ela demonstrou não estar preparada”, disse. Malone Leal, 20, também não vê os jovens como eleitores de Dilma e espera que a futura presidente possa melhorar a educação desde o nível fundamental.

            Já Gustavo Moreira, 21, acredita que parte da juventude apoiou a petista por suas idéias liberais em relação à algumas temas, como por exemplo o aborto. Apesar disso o jovem ainda não tem uma opinião formada sobre o futuro governo. “Por enquanto eu espero que ela possa continuar o trabalho de Lula”, disse.

            Continuidade do governo Lula é o que também espera Everton Araújo, 21. Araújo enxerga como eleitores de Dilma pessoas que se beneficiaram com projetos como o Bolsa Família. “Os jovens, pelo menos os que eu conheço, apoiaram José Serra”, comentou o estudante.

            Para a jovem de 19 anos, Andressa Maciel, a principal característica de Dilma é que ela não tem voz ativa. “Ela é comandada por Lula nos bastidores”, disse.
           
            Osmar Barbosa, 34, não aposta em um governo positivo de Dilma Roussef, e acredita que “os brasileiros que votara, nela fizeram isso por falta de opção”. Para ele a escolha da juventude nessas eleições era Marina Silva. “Quem realmente avaliou as propostas escolheu Marina”, disse Barbosa, que viu o segundo turno como “uma briga entre os candidatos” sem que estes apresentassem suas propostas.


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Música, talento e herança genética

Marinha Luiza

Já virou clichê falar da nova onda de rock colorido ou Happy rock, como preferir. Mas um caso me chama bastante atenção. A banda Hóri, liderada por Fiuk, o filho de Fábio Júnior.
Já havia ouvido falar da banda há uns quatro anos, mas foi no começo deste, com o sucesso de outros grupos do mesmo estilo, como Restart e Cine, e com a participação de Fiuk na novela Malhação, é que Hóri ficou “conhecida”.
Filipe Galvão, o Fiuk, tenta (e o que é pior, consegue!) impressionar as fãs com suas demonstrações vazias de algo que se pareça com amor.
Através de suas redes sociais o garoto chama suas fãs de lindas, de “meus amores” e outros vocativos que soam bastante superficiais.
Em seus shows sempre solta as mesmas frases pensadas que enlouquecem o público: “Este é o melhor show que já fizemos!”, “Vocês são o publico mais empolgado que já vimos!”, e  tantas outras balelas do mesmo nível. Parece que fazer coração com as mãos se tornou algo imprescindível para se ter uma banda. Bem mais que saber cantar ou tocar bem algum instrumento.
Fiuk até tenta cantar como o pai, mas o que sai é uma voz fraca, um tanto quanto desafinada que ainda vai demorar muito pra chegar (ou talvez nunca chegue) ao nível de Fábio Junior.
Com mais de 30 anos de carreira, Fábio Junior se mantém na ativa até hoje, tendo lançado seu último álbum em 2009. Ele já participou de novelas, apresentou programas de TV e gravou músicas que entraram pra história do cenário musical brasileiro, como por exemplo “Só você” e “Alma Gêmea”.
Seu filho vem tentando acompanhar seus passos. Regravou uma música de sucesso do pai. Atuou em uma novela. Mas por quanto tempo estará exposto na mídia? Até quando dura seu relativo sucesso? Eu também não sei. Mas não apostaria muito tempo.
Fiuk e sua banda parecem ser mais um daqueles casos de sucesso passageiros que não duram mais de um verão e, definitivamente, mostram e comprovam que talento não é passado através de herança genética.

Quando arte e vontade de fazer acontecer se encontram

Marinha Luiza
Acontece no dia 30 de setembro, em Betim na região metropolitana de Belo Horizonte,  o encerramento do “Festival Inverno de Cultura”, (FIC). Desde o dia primeiro do mesmo mês o festival tem reunido, em sua grande maioria, artistas locais em apresentações que vão de peças de comédia a shows de rock, pelo valor simbólico de R$1,99.
                O festival, organizado por Pedro Marra,com o apoio da Fundação Artístico Cultural de Betim (FUNARBE), é inédito na cidade, que possui dois eventos que fazem parte do calendário municipal há cerca de 20 anos, o “Betim Rural” e a “Feira da paz”, ambos voltados para apresentações musicais de artistas atuais do cenário nacional, mas ainda não havia realizado festivais de cunho cultural, com participações de grupos de teatro e de dança.
                Desde o começo do ano de 2009 a cidade tem recebido peças teatrais no auditório do Clube SESI (Serviço Social da Indústria)e já teve duas edições do “Betim Fest Music”, festival que apresenta bandas que se formaram em Betim e premia uma vencedora escolhida por voto popular. Mas para Pedro Marra, um jovem de 17 anos que, juntamente com a irmã Gabriela Marra, fundou a Cia. Alma Dell’Art e organizou o FIC, isso ainda não era suficiente. “Esse evento é inteiramente artístico-cultural e esses outros não. Eles são de cultura de entretenimento”, diz.
                Segundo Marra o a idéia do festival surgiu a partir da votação do orçamento participativo. O cidadão betinense deveria decidir entre a construção do teatro municipal ou de um novo hospital regional. Muitos artistas se uniram em prol da construção do teatro e com uma diferença de 394 votos essa foi a obra vencedora. “Os artistas foram todos pra rua, e os que não puderam, por causa de trabalho, mandavam e –mails. Estava todo mundo contribuindo e isso consolidou muito o trabalho de todos nós. Esse foi um dos fatores que fez o festival possível porque a gente uniu todo mundo, teatro, música e dança”, comenta o organizador.
Público

Lucas Damasceno, morador da cidade, ficou sabendo do festival através de amigos e acha uma excelente idéia. “Além de promover os já escassos eventos em Betim ainda o fazem a preço popular”, diz.
                Bruna Santos, estudante que também mora em Betim, não participou de nenhum dia do FIC porque, segundo ela, o festival não foi divulgado nos lugares em que freqüenta. “Se ficasse sabendo, e fosse acessível ao meu bolso eu  iria”, disse a estudante, que ainda não sabia do valor das apresentações.
                Vanessa Rodrigues, designer gráfica e fotográfa, achou o evento fantástico. “Vários talentos foram divulgados e reconhecidos nesse evento, e precisamos disso”, disse. Rodrigues completou sua fala dizendo que o número de pessoas que assistiram o evento foi muito bom. “Como foi o primeiro evento e foi realizado durante a semana, o público foi ótimo, principalmente por essas questões”.
             Os artistas
            
                Para Edwagner Manjuste, vocalista da Banda “Claro Enigma”, foi muito gratificante participar de um evento que enfatiza cultura. “Para mim foi um imenso prazer participar. Nossa cidade é muito rica de talentos de todas as áreas culturais e neste festival pudemos colocar em palco um pouco do nosso trabalho e apreciar os dos colegas”, afirma o músico.
                A oportunidade de fazer um show em sua própria cidade foi apreciada por Eduardo Oliveira, integrante da banda “Didáticos”, que sempre se apresenta em Belo Horizonte. Para ele, o FIC é importante não só para os artistas, mas para a cidade como um todo. “O público está tendo a oportunidade de ver apresentações que, infelizmente, são raras em nossa cidade, como teatro, dança e bandas de variados estilos”, falou. Segundo ele, a banda espera que possam surgir mais iniciativas como esta na cidade para “aumentar o contato dos moradores com a cultura”.
                O festival, que apresentou encontro de violeiros, sabatinas sobre políticas culturais, mostra de artes visuais, entre outros, conta ainda com a participação de Hugo Guedes que apresenta o show “Eu, por exemplo”, nesta terça-feira, dia 28 de setembro, e de convidados dos jornais “O Tempo Betim”, “Aqui”, “Super Notícias”, “Em Foco” e “Tv Betim”, que participarão do “Papo de Palhaço”, um debate aberto sobre mídia e cultura que acontece na quarta-feira, 29.
                Na quinta-feira, dia 30, a apresentação da banda “Cardiofônica” encerra o FIC em uma confraternização com os artistas na Casa da Cultura.
Projetos Futuros<摼ş>
                A partir do dia primeiro de outubro Pedro Marra vai começar a pensar em outros projetos e parcerias. Segundo ele, organizadores de outros eventos já o procuraram para ver o que poderiam fazer juntos após o FIC, mas no momento ele pensa apenas em seus próprios projetos. “Por enquanto eu tenho em mente o festival.Provavelmente entre julho e agosto do próximo ano deve acontecer o segundo FIC”, disse Marra que, além do FIC, ainda pretende organizar um bazar cultural e uma mostra de teatro no começo de 2011.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Internet e tecnologia nos cursos universitários

Por André Felipe, Ariane Oliveira, Daniela Figueiredo, Danilo Viegas, Graziele Oliveira, Marinha Luiza, Thiago Lima e Wallyson Souza.


 A tecnologia tem se tornado cada vez mais presente no cotidiano acadêmico. alunos de diversos cursos utilizam a internet como meio de pesquisa e até mesmo como entretenimento. Mas de que maneira as novas tecnologias interferem no curso e como elas ajudam ou, até mesmo, atrapalham os alunos?

Leila Almeida, 18, faz cursinho pré-vestibular e pretende cursar direito em 2011. Ela acredita que a internet não a influenciou na escolha do curso, mas gosta das novas tecnologias porque elas ajudam na hora de estudar. A estudante cita como exemplo as aulas multimídia oferecidas em seu cursinho.

Karine Richard, 18, também é estudante em um pré-vestibular e tem como meta o curso de medicina. Ela diz que a tecnologia é essencial no curso que escolheu mas que tudo tem limite. Segundo Richard, aulas à distância não seriam muito interessantes para ela. 

Em relação à entretenimento, Richard admite que acessava a internet todos os dias para se comunicar com amigos, mas quando começou a estudar para o vestibular mudou de postura. “Dei minha senha para outra pessoa”, disse à jovem se referindo ao Orkut.

Quando se trata de EAD (Educação a Distância) as opiniões divergem-se. Alguns acham prático estudar em casa, outros acham o acesso complicado. André Teodoro cursa o terceiro período de engenharia ambiental no Centro Metodista Izabela Hendrix e tem dificuldade em acessar o Siga, o portal de aulas EAD da instituição. “Acho o siga horrível”, disse Teodoro que afirmou ainda ter dificuldades em consultar sua situação acadêmica no portal.

Assista alguns depoimentos:

http://www.youtube.com/watch?v=XtwXRQ_xz9s

http://www.youtube.com/watch?v=IpKaTi4MEFU

http://www.youtube.com/watch?v=woAgq3AoF2s

http://www.youtube.com/watch?v=ha7oSPzwPZ8

http://www.youtube.com/watch?v=taxHUTDlGS8